Fila para garantir a dose de reforço na Policlínica José Erasmo Crossetti

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Foto: Eduardo Ramos (Diário)/

Adolescentes que precisam realizar a primeira dose, e pessoas com a segunda dose em dia ou em atraso, tiveram a oportunidade de se vacinar contra a Covid-19 nesta quinta-feira, na Policlínica José Erasmo Crossetti. A unidade foi um dos pontos de vacinação da cidade que recebeu o público que necessita aplicar as doses de reforço da vacina Pfizer.

No local, foi possível acompanhar o nível intenso de procura pelo imunizantes. Para atender a todos os públicos, a entrada e os atendimentos foram divididos no local. Para isso, foram criadas duas longas filas: uma direcionava adolescentes e adultos para a primeira dose, e outra, para a segunda dose e o reforço.

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Segundo a enfermeira Daniele Farret, a unidade recebeu, desta vez, cerca de 400 doses para a ação. A iniciativa busca diminuir os esquemas vacinais em atraso e aplicar as primeiras doses a quem ainda não foi vacinado.

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Foto: Eduardo Ramos (Diário)/

Quem estava no local para garantir a dose era Leila Mattos, 64 anos, que, como técnica de Enfermagem aposentada, encontrava-se muito emocionada após a realização da sua terceira dose.

- É bastante emocionante! Na primeira, eu não senti nada. Na segunda, eu sai chorando de emoção por poder fazer. E agora, na terceira, eu somente tenho a agradecer à ciência e ao SUS - comentou a aposentada.

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Foi possível identificar muitos jovens em grupo ou acompanhados dos pais para a realização da primeira vacina. Adolescentes menores de 18 anos precisam apresentar um termo de autorização assinado, disponibilizado pela prefeitura, na realização da primeira dose. Caio Minuzzi, 12 anos, estava na fila para a sua segunda dose da vacina.

- Para mim, é uma questão de saúde, pois, se alguém passar mal, pode ter danos irreversíveis. Então, receber a vacina é a melhor forma - afirma Caio.

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Foto: Eduardo Ramos (Diário)/Caio Minuzzi de 12 anos, na fila para realizar segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Embora com pouca idade, Caio compreende que a aplicação da vacina é de extrema importância coletiva pois, com ela, apesar de não excluir a possibilidade da existência de mortes, pode gerar menos contaminação e, sucessivamente, menos sintomas graves.

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Ao longo da fila, algumas pessoas demonstravam preocupação com a nova variante Ômicron, já identificada no país. A técnica de Enfermagem Leila relata que as perdas foram muito significativas e, aos que pensam em não se vacinar, que repensem, pois é muito importante proteger-se e aos demais:

- Volta angústia. Mas, realizando uma boa prevenção, uma boa higiene, usando máscara e protegendo a si, você estará protegendo o próximo - conclui Leila.